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Rota Milenar de Integração: O Potencial dos Caminhos de Peabiru em Santa Catarina

Foto do escritor: Dakila NewsDakila News

Atualizado: 11 de dez. de 2024


No final de novembro, uma equipe de Dakila Pesquisas realizou uma expedição à região de Santa Catarina visando investigar os intrigantes Caminhos de Peabiru, antigas rotas históricas que conectavam diferentes povos da América do Sul. Com a colaboração do montanhista e pesquisador da Brasil Primitivo André Rockemback, do historiador Henrique Kuhne, do escritor Isaque de Borba e da professora universitária Fátima Vieira, a missão foi marcada por intensas atividades, explorando por terra e ar locais de grande relevância arqueológica.


Grande parte da expedição, ocorreu em Garuva, a cidade catarinense despertou o interesse da equipe de Dakila por suas formações naturais únicas e pela presença de relatos históricos que indicam a possível passagem do Peabiru na região.


A expedição começou com um sobrevoo estratégico sobre os Campos do Quiriri e o Monte Crista. Do alto, a equipe buscava identificar possíveis traços que pudessem indicar a presença dos Caminhos de Peabiru na região. Essa etapa foi essencial para mapear áreas de interesse e selecionar pontos prioritários para análise em solo. Durante o voo, uma formação retilínea de pedras chamou a atenção, sugerindo a necessidade de estudos mais detalhados com tecnologias avançadas.



Essa formação, trata-se de um alinhamento geodésico de rochas no topo do morro. Por tratar-se de padrões simétricos, essa formação pode indicar intervenções humanas de um passado remoto, sugerindo a existência de antigas civilizações pré-diluvianas na região.


Ao estudar a descoberta e compará-la com outros sítios arqueológicos ao redor do mundo, Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila Pesquisas, estabeleceu conexões com a enigmática Göbekli Tepe, localizada na Turquia. Essa relação fortalece a teoria de que civilizações antigas poderiam ter trocado conhecimentos arquitetônicos e culturais, transcendendo limites geográficos e temporais.



No local, foi empregada a tecnologia LiDAR, capaz de revelar estruturas escondidas sob a vegetação densa.  Dada a simetria semelhante das formações encontradas com as pedras presentes em Göbekli Tepe, os pesquisadores planejam retornar ao local para aplicar o GPR (Ground Penetrating Radar). Essa ferramenta, que detecta elementos abaixo da superfície, promete fornecer dados mais detalhados, permitindo uma compreensão mais aprofundada do que realmente se encontra na região.


No dia seguinte, o grupo foi dividido, a equipe chave foi composta por Fernanda Lima, Fernando Andreazza, Henrique Kuhne, Douglas Schon, o comandante do helicóptero e o copiloto Ricardo. Eles ficaram responsáveis por realizar uma análise de LiDAR na montanha dos Campos do Quiriri. Nessa etapa, Schon, o montanhista local especializado em geografia, foi fundamental no mapeamento de potenciais trechos de trilhas, graças ao seu amplo conhecimento sobre a topografia da região.


Devido ao templo nublado, o grupo quase foi forçado a acampar no local, visando os riscos que seria voar naquele momento. A segunda equipe, quando soube da notícia, começou a trabalhar na logística para enviar comida, blusas de frio e cordas. Apesar dos imprevistos perto das 18h, o comandante do helicóptero conseguiu realizar o trajeto e pousar com segurança.


Após grandes aventuras, o terceiro dia de expedição, foi marcado por gravações da NSC, canal local afiliado da Rede Globo. A matéria sobre a expedição foi ao ar na terça-feira, 26 de novembro, no programa Bom Dia SC, disponível pelo link: https://youtu.be/JpEEGnavYQ4?si=KKr-_XWDgnCSBz3o. Foram realizadas entrevistas com o CEO de Dakila, Fernanda Lima, Diretora de Pesquisas, Larissa Kautzmann, Diretora, Fernanda Andreazza, Chefe de tecnologia, o escritor Isaque de Borba e o montanhista e pesquisador da Brasil Primitivo, André Rochemback.



Além das gravações, parte da equipe realizou um sobrevoo para explorar o Castelo dos Bugres e outras montanhas da região. Durante a expedição, visitaram a empresa de Fátima Vieira, conhecida por seu trabalho com domos geodésicos. Em seguida, o grupo foi recebido na casa de um escultor, onde estava sendo finalizada uma escultura de São Tomé, preparada a pedido especial de Fátima como presente para Dakila.



No último dia da expedição em Santa Catarina, a equipe de pesquisas enfrentou uma caminhada desafiadora de 11 km no Monte Crista, seguindo a trilha histórica dos Caminhos de Peabiru. Durante as 7 horas de jornada, marcadas por condições climáticas adversas, os pesquisadores registraram importantes evidências que reforçam a relevância da região, como os caminhos de pedra. Apesar das dificuldades, a trilha, ligada a antigas rotas indígenas, destacou o grande potencial para futuras descobertas no local.



Com descobertas promissoras e novas etapas de pesquisa planejadas, Dakila Pesquisas reafirma seu compromisso com a ciência e a história, iluminando os mistérios que envolvem essa trilha milenar.


Essa expedição à Santa Catarina, marca um importante passo na preservação e compreensão dos Caminhos de Peabiru. “Essa rota é mais que história, é um legado da humanidade. Estamos desvendando um passado que conecta culturas e revela o papel de nossos ancestrais na construção do mundo como conhecemos hoje”, afirmou o historiador Henrique Kuhne.


A análise preliminar dos dados reforçou a hipótese de que a região abriga vestígios significativos das antigas rotas. Essas descobertas iniciais trouxeram um grande entusiasmo para a equipe, que enxergou novas possibilidades de estudo.


A equipe agora planeja retornar à região para realizar análises com o GPR (Ground Penetrating Radar), tecnologia que permite identificar estruturas enterradas sob o solo. Essa etapa será fundamental para determinar se as formações detectadas são naturais ou obras de antigas civilizações que poderiam ter utilizado o Caminho de Peabiru como rota de integração e comércio.




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