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  • Foto do escritorDakila News

Os Inúmeros Benefícios da Música para o Cérebro e o Corpo

Impacto da Música no Bem-Estar e no Desenvolvimento Cognitivo

 

Ouvir música e aprender a tocar um instrumento musical, auxilia em diversas áreas do desenvolvimento infantil. Além disso, essas ações trazem grandes benefícios na saúde e no desenvolvimento cognitivo independentemente de idade.


A música é quase uma característica inata do ser humano, desde que nascemos, estamos rodeados de sons e melodias, seja pelas canções de ninar ou até o canto dos passarinhos.



Independente da composição e gênero, ouvir música ativa várias regiões do cérebro, ou seja, ela faz com que todas as áreas conversem ente si. Além dos córtex auditivo e motor, ela também atua no sistema límbico, o qual é responsável pelo emocional e pela memória.


Segundo Julie Wein, doutora em neurociências, musicista e especialista em neurociência da música, existem tantos benefícios que é difícil enumerá-los. Incluindo aperfeiçoamento do sistema imunológico e a produção de hormônios associados ao vínculo afetivo e a felicidade.


Visto que somente o fato de escutar música traz tantos benefícios, imagina as vantagens de aprender a tocar um instrumento. Dentre elas, podemos destacar uma maior conectividade cerebral, além do aprimoramento da memória, coordenação motora e processamento de informações sonoras, como citados anteriormente.



Na prática, esse aprendizado pode auxiliar adultos a manter suas habilidades auditivas e dificultar os declínios cognitivos relacionados ao envelhecimento. Isso ocorre porque, ao tocarmos um instrumento musical precisamos de uma concentração, memorização e coordenação motora.


Ademais é necessário foco para não perder o ritmo, memorizar a letra e melodia, manter a afinação. Sendo que ainda, ao ler as partituras nosso subconsciente tem que converter as notas e acordes em certos movimentos.


O exercício regular desses movimentos, criam novos padrões que a cada dia vão sendo reforçados. Consequentemente, nossos neurônios começam a criar novas sinapses, ou seja, começamos a aumentar a comunicação entre as nossas células.



Desde o nascimento até os seis anos de idade, os seres humanos apresentam uma alta plasticidade cerebral. Isso é nossa capacidade de se adaptar, aprender e se desenvolver, por isso esses benefícios e vantagens são extremamente valorizados e mais visualizados no desenvolvimento das crianças.


Isso porque, além de trabalhar todos os aspectos comentados acima, a música estimula habilidades para a educação socioemocional, percepção espacial, criatividade, disciplina e alfabetização. Nesse último, as canções contribuem diretamente na articulação de fonemas, cadência e velocidade da fala.


Ademais, neurocientistas observaram que ao aprender um instrumento as áreas de Broca e Wernicke são estimulas, sendo elas também incentivadas na aprendizagem de um novo idioma. 



Posto isso, aprender uma nova língua por meio da música é uma técnica recomendada para todas as idades, pois além de tudo, ela auxilia na pronúncia e expande o vocabulário.


Aprender teoria musical também melhora nossas habilidades racionais e matemáticas. Em uma partitura, o ritmo é estruturado em compassos e as notas são definidas por figuras, cada uma representando quanto tempo cada nota deve ecoar.



Atualmente, muitos cientistas e musicistas se juntaram para uma nova área de estudo: a musicoterapia. Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, esse estudo tem como objetivo desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que esse possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.


Diversos estudos já comprovaram que canções podem aprimorar a memória e a aprendizagem, assim como auxiliar em tratamentos de autismo e disfunções psicológicas (ex. ansiedade e depressão) e neurológicas (ex. Parkinson e Alzheimer ).


A doutora Wein, exemplifica com um caso de Alzheimer, onde o paciente não consegue mais se recordar do filho, porém ainda lembra de uma música de quando era criança. Wein aponta “É como se ela ficasse em uma área protegida e é uma das últimas regiões a serem atingidas pela doença”.


 

REFERÊNCIAS:








 

 

 

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