No dia 05 de junho, o pesquisador Felipe Castelo Branco convidou a pesquisadora Fernanda Lima para uma conversa em seu canal do YouTube (Felipe Castelo Branco) afim de discorrer sobre as novidades e curiosidades sobre as pesquisas de Ratanabá e as parcerias com os povos originários.
Logo no início, Fernanda relata um evento que ocorreu durante as pesquisas envolvendo anomalias magnéticas e realidades paralelas. Em uma das excursões, no percurso do Rio Aripuanã, localizado no Amazonas e em Mato Grosso, a equipe encostou para um descanso na chamada Pedra do Mirante. Devido a percepção aguçada do grupo, antes de finalizarem as pesquisas, resolveram voltar a esse local.
Após, algumas voltas sem se distanciarem muito do rio a equipe começou a retornar ao barco. Nesse momento a pesquisadora Fernanda Lima decidiu continuar explorando uma área que lhe havia chamado a atenção. Poucos passos depois, ela escutou um estrondo de uma ave, estranhando a situação começou a chamar Urandir Fernandes de Oliveira. Apesar de ambos estarem próximos, precisaram gritar para se reencontrar, no entanto em alguns momentos a pesquisadora ouvia o resto da equipe e em outros não, o mesmo aconteceu com Urandir e o grupo que estava do outro lado.
Em seguida, a equipe percebeu que esse evento se tratava de uma interação com as realidades paralelas
por conta das anomalias magnéticas da área. Inclusive foi possível fazer o registro por meio de fotografias, entre outras situações que apresentaram registros similares dessas anomalias. Não só na Amazônia, essas fotografias também foram tiradas no Paraguai e no Mato Grosso do Sul.
Castelo Branco ainda perguntou sobre o andamento das pesquisas, a qual Fernanda discorreu sobre o mapeamento que vem sendo feito por meio da colaboração da sociedade. Ademais, algumas equipes de campo permanecem na mata captando as informações e compartilhando com os demais pesquisadores. Na conversa, eles ainda reforçam a autoria de Dakila Pesquisas nessas descobertas e o pioneirismo da instituição na pesquisa com a tecnologia LIDAR no Brasil.
“Nosso presidente sempre fala, Ratanabá é uma herança que foi deixada por uma civilização muito avançada, uma tecnologia totalmente superior, e foi deixada pra nós brasileiros pra gente mostrar para o mundo.” Relatou Fernanda Lima, complementando “Então realmente é uma coisa que tem que saber a hora certa, o momento certo de mostrar e como mostrar.”
Direcionando a conversa para as parcerias com os povos originários a dupla ainda destrincha sobre a ponte entre diferentes etnias que a empresa vem trazendo com o quadro “A voz das Etnias”.
O programa teve intenção de que as próprias tribos indígenas falem por si, sem o intermédio das mídias e organizações que as veem como um zoológico humano.
Os pesquisadores ainda discorrem sobre a tradição da agricultura em algumas aldeias, mostrando que nem sempre precisa existir a dualidade entre o agro e os indígenas. Muitas vezes nos fazem acreditar que para preservar a cultura dos povos originários, eles devem permanecer imutáveis. Isso não é verdade, tecnologia é bem-estar. Ter uma melhora na qualidade de vida, poder produzir, trabalhar, ter um carro é sinônimo de preservação e segurança.
Fernanda Lima também relatou a urgência dos jovens em sair das tribos, exatamente por conta dessa falta de tecnologia e oportunidades. O fato é que, somente eles podem julgar o que é bom ou não pra sua comunidade e nem sempre é isso que as organizações e as mídias defendem.
Finalizando o vídeo, a pesquisadora narrou dois eventos em que os parceiros se comunicaram com os Xavantes da aldeia Pimental Barbosa, durante a visita ao Recanto de Havalon em Mato Grosso do Sul.
Nessa ocasião, o parceiro Bill inclusive se comunicou na língua Xavante e em alguns momentos usou de termos que somente o ancião foi capaz de compreender. Felipe Castelo Branco, também relatou um evento similar, onde os parceiros se comunicaram em coreano arcaico com uma associada, que muitas vezes não era possível o restante do grupo compreender o que estava sendo dito.
Confira o vídeo completo:
Excelente!!